sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A NOVA CIDADE que nós queremos.

POLÍTICA DE ADENSAMENTO URBANO Cidade de São Paulo SÃO PAULO À BEIRA DO ABISMO URBANO E MANIETADA Nesta era digital e de globalização onde a velocidade das mudanças e possibilidades são incrivelmente rápidas, que tipo de cidade queremos nós, moradores? Qual o nosso sonho? Que diretrizes adotar? QUAL A VOCAÇÃO DESTA CIDADE? Apresentamos a seguir algumas propostas e comentários havidos, após 11 Painéis, mensalmente realizados entre Novembro e Setembro, na sede do Instituto de Engenharia e através da internet: 1- São Paulo pode ser definida como: “O maior Centro Econômico e de Negócios da América Latina e seu maior e melhor Pólo Cultural e Gastronômico”. 2- Preservar o centro expandido para São Paulo desenvolver sua vocação como definida acima; 3-Criar um novo modelo de desenvolvimento dentro da mancha urbana: mantendo as áreas verdes, retomando-se os princípios da boa arquitetura e urbanismo; - Haverá mais respeito pelos moradores, pela vizinhança, pela cidade e pelo meio ambiente. 4-Conter o desenvolvimento espontâneo: coibindo nas áreas de risco e mantendo intocáveis as áreas externas à mancha urbana, impedindo assim o comprometimento das nascentes, do abastecimento de água do município e o incremento das inundações; 5-Apresentar um estudo urbanístico integrado com premissas de um adensamento sustentável envolvendo a região do Centro Expandido, principalmente a área de competência do Viva o Centro – pça Roosevelt, unindo o teatro Cultura Artística, Teatro Municipal, Museu da Cracolândia, Sala São Paulo, Pinacoteca, Pça da Luz - e região da D.Pedro, sinalizando as eventuais implantações de hotéis, estacionamentos, museus, centro de exposições, centros comerciais, lazer, etc. 6- Evitar um adensamento populacional, beneficiando poucos e atrapalhando todos. Em vez de moradores teremos uma turba. Pensar a cidade na região Metropolitana, priorizando a “ Cidade em Movimento” . 7- Convidar investidores e mecenas a participarem deste adensamento sustentável. 8-Prever para os bairros externos ao centro expandido, centros de convivência a serem interligados por transporte público, evitando-se utilizar o centro expandido como área de travessia, como ocorre hoje com os caminhões ( av. do Estado região do Mercado), ônibus ( pq.D.Pedro), etc. 9- Consolidar a infra-estrutura na cidade, impedindo a expansão após a mancha urbana existente, preservando sua condição natural, evitando assim a deterioração da condição de vida desta cidade. 10- Pressionar as autoridades municipais para que seus esforços e verbas sejam direcionados e alocados para: a)- um controle efetivo das inundações, manutenção dos equipamentos públicos existentes – parques, vias, escolas, creches, etc.-,disponibilizar um eficiente e competente corpo de professores no ensino fundamental – b)- otimizar os normais serviços municipais - saúde, educação, transportes, etc. c)- colaborar com segmentos representativos e especializados da Sociedade em um macro projeto urbanístico para tornar São Paulo uma cidade expoente em qualidade de vida, deixando de insistentemente priorizar um adensamento populacional em todos os bairros, contra os interesses dos moradores; d) evitar desapropriações para inserir moradores, evitar que se disponibilizem os imóveis municipais para fins imobiliários e impedir que intervenções urbanísticas sejam realizadas antes da aprovação de um projeto integrado para o centro expandido; 11- A Cidade está manietada, com o desvio de foco dos gestores municipais. 12-Evitar o Abismo Urbano, envolve a harmonia entre os três atores de uma Urbis: os gestores – AUTORIDADES – POLÍTICOS – PREFEITO E VEREADORES – que procurem facilitar os anseios dos MORADORES, que querem uma CIDADE para conviver com dignidade, respeito e conforto.

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